quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Prosperidade


Um homem muito rico pediu a um sábio que escrevesse qualquer coisa para que a prosperidade da sua família continuasse. O sábio escreveu: «Pai morre, filho morre, neto morre.»
Ao ler isto, o homem rico irritou-se muito e gritou:
- Insolente! Pedi-te que escrevesses alguma coisa para a prosperidade da minha família. Porquê esta desagradável partida?
-Não é uma partida - respondeu o sábio. - Se o seu neto morresse antes do seu filho, os dois viveriam atormentados. Se a sua família, uma geração após a outra, se for deste mundo por ordem, será o curso natural da vida, e a isso chamo eu prosperidade.

Os factos incontroversos são isso mesmo: incontroversos, e é preciso assumi-los com um semblante de equanimidade, firmeza e harmonia. O que segue o seu curso é equilíbrio, mas quando o quebramos, desarmonizamos e desvirtuamos. A saúde é equilíbrio, como a doença é desequilíbrio. Também a natureza se «engana», mas muito menos do que nós quando somos guiados pelo egoísmo e pela ofuscação.

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