terça-feira, 27 de abril de 2010

Um Passeio Ao Convento Da Arrábida


Eis Frei Martinho, que em 1542, fundou o Convento da Arrábida, acolhendo-nos à entrada e a impor silêncio, recolhimento e fé; e a capelinha-mor, onde há um Cristo em madeira, uma Nossa Senhora da Romã e dois óleos de autores desconhecidos nos chamaram em vão (e que bonitos os barcos de pesca que os pescadores , devotos de Nossa Senhora da Arrábida, lá colocaram); e o jardinzinho de S. Pedro de Alcântara, onde o buxo reza há trezentos anos uma oração que já deve ter chegado lá acima; e a Fonte de Samaritana, a escorrer frescura pela bica (santa, três vezes santa d sede que matou ...); e a capelinha-brinquedo da Senhora da Piedade, que a paciência dos frades ornamentou de conchas e de cacos; e a maior graça do Convento que é a desordem harmoniosa das suas celas, a simplicidade das suas ruazinhas estreitas.
Por tudo isto perpassa a memória dos fradinhos que descobriram a Arrábida, lugar de oração do Céu.

Fonte:Cidade do Rio Azul

Sem comentários: