quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Uma Boa Notícia

... Facilitar Despejo De Inquilinos Incumpridores

A dinamização do mercado de arrendamento e os incentivos à reabilitação urbana estão entre as medidas que o Governo apresentou hoje inseridas na Estratégia de crescimento e incentivo à economia. A agilização dos despejos dos inquilinos incumpridores e alargamento das áreas que estão definidas como prioritárias para intervenções de reabilitação são algumas dessas medidas. (Público)

Um dos maiores flagelos que contribuiu e contribui para o endividamento das famílias e impossibilidade de deslocalização na transferência ou mudança de emprego é a aquisição de casa própria, muito facilitada pelos bancos e cujos pacotes envolviam muitas vezes recheio da casa e até automóvel.

Na impossibilidade de arrendamento por carência do mercado e consequente encarecimento das rendas, por facilidades dos bancos na compra de casa própria esta era quase a única possibilidade. Por outro lado os poucos senhorios que resistiram à venda de imobiliário, abandonaram muitas casas devido a legislação em vigor que os impedia de receber as rendas por longos anos quando havia incumprimento dos arrendatário,  muitas casas foram-se degradando.
Chegámos assim ao estado em que nos encontramos. Muitas casas fechadas e muita gente a precisar de alugar casa. Se o mercado funcionasse convenientemente o mais natural é que o preço dos alugueres baixassem o que iria permitir que as pessoas não ficassem endividadas e presas a um determinado local, facilitando a mobilidade.

Neste momento em Setúbal devido ao excesso de construção o preço de aquisição de casa própria baixou muito, no entanto, vende-se pouco e começa a haver muita procura de arrendamento.
Se o processo for simplificado é natural que muitas casas vazias possam começar a ser utilizadas, facilitando assim a diversidade de escolha de acordo com a conveniência de cada família.

Nota: Para casos devidamente comprovados de incumprimento por carência ou doença grave cabe ao Estado velar e ajudar essas pessoas a cumprir as suas obrigações ou a arranjar alternativas.

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