sábado, 23 de janeiro de 2016

O Alinhamento Deste Governo É Ditado Pela Avaliação De Emergência Social Ou É Sobretudo Para Responder Ao Poder Reivindicativo De Sindicatos E Corporações?


O anunciado “tempo novo” não chega a todos da mesma maneira nem com a mesma urgência, como se vê. Porque não há dinheiro, como agora se percebe. Porque a austeridade é uma necessidade e não uma opção. E porque há a clara noção de que o país volta a estar sob apertada vigilância internacional dos credores e das agências de rating. E, gostemos disso ou não, continuamos a precisar deles para financiar o Estado e a economia. Entre o cumprimento irresponsável de promessas eleitorais e a quebra da palavra dada, ainda assim é preferível esta última. Aparentemente, este governo pensa da mesma maneira.

Paulo Ferreira, 'O tempo que teima em não ser novo', OBS

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