segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Marcelo Da Excepção À Regra ...

Luís Castro Mendes, que inexistia como ministro da Cultura (o próprio ministério inexiste praticamente há 16 anos), esfumou-se definitivamente por entre as brumas teatrais por obra e graça de Marcelo.

Não sei se o chefe de Estado se deu conta, mas aquele instante abriu um precedente político. A partir de agora, os agentes culturais ou outros, individuais ou colectivos, privados ou públicos (e Deus e as finanças sabem como são ávidos de apoios e subsídios, mesmo os mais "independentes") sentem-se autorizados a vergar os concursos que não lhes agradem. Ou, mesmo sem concursos, a recorrer ao PR para tentar obter a sua "excepçãozinha".

Com a ideia generosa de "excepção", Marcelo abriu portas para uma "regra". É melhor Costa ir-se habituando.

João Gonçalves, JN

1 comentário:

Mar Arável disse...

A excepção pode fazer a regra