segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Os Seus Ossos Também Produzem Hormonas , Quer Saber Como Funcionam Essas Hormonas ? - Ora Leia ...

A descoberta das hormonas dos ossos não é a única novidade: Só recentemente se descobriu que os ossos se regeneram constantemente e que esse processo poderá ser ajudado por um biomaterial de maçã para regeneração de ossos e cartilagens.
[Imagem: Chan Greenbaum et al]
O  esqueleto é muito mais do que uma estrutura para dar suporte aos seus músculos e demais tecidos: Seus ossos também produzem hormonas.
Há muito tempo se sabe que as hormonas podem afectar os ossos. "Basta pensar em como as mulheres são mais propensas a sofrer de osteosporose quando atingem a menopausa porque seus níveis de estrogénio caem," exemplifica o professor Mathieu Ferron, da Universidade de Montreal (Canadá).
Mas a ideia de que o próprio osso possa desempenhar um papel activo, afectando outros tecidos graças aos seus próprios hormonas, é muito recente, tendo surgido com a descoberta da hormona osteocalcina.
E só agora estão sendo lançadas as primeiras luzes sobre o papel dessa hormona e como funciona.

Tesoura hormonal

A osteocalcina é produzida pelos osteoblastos, as mesmas células responsáveis pela construção dos nossos ossos.
Os osteoblastos produzem a osteocalcina em uma forma inactiva, o que faz com que a hormona se acumule no osso.
O que a equipe descobriu é que sua ativação é feita por uma enzima, chamada furina, que funciona como uma tesoura molecular, cortando uma parte da molécula. Após o corte, a osteocalcina é liberada na corrente sanguínea.
"Nós demonstramos que, quando não há furina nas células ósseas, a osteocalcina inativa se acumula e acaba sendo liberada, mas isso leva a um aumento nos níveis de glicose no sangue e a uma redução no gasto de energia e na produção de insulina," disse Ferron.
Eliminar essas "tesouras moleculares" também teve um efeito inesperado: a redução do apetite dos animais de laboratório. "Estamos confiantes de que a ausência de furina foi a causa", disse Ferron. "A seguir, esperamos determinar se a furina interage com outra proteína envolvida na regulação do apetite".

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